Parlamentares aprovam Moção de Repúdio destinada aos Ministros do STF

“Como eu queria que essa nota (Moção de Repúdio 16/2023) surtisse efeito no Supremo Tribunal. Sabemos da audácia que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm nos últimos anos, essa crise que o judiciário vem passando”, comentou o vereador Alexandre Felipe Pereira (Progressistas), na sessão ordinária de terça-feira (26) ao se referir sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que tem por objetivo a descriminização do aborto, até a 12ª semana de gestação, tema gerador de debates pela sociedade brasileira.

O parlamentar citou outras situações, como a liberação de drogas e opinou sobre o direito à vida. “Agora é a gota d’água. Querer inibir a vida. Não cabe a nenhum juiz. O dom da vida temos por Deus”, defendeu.

Alexandre parabenizou os populares presentes na sessão que seguravam balões e cartazes com dizeres em favor da vida, que participaram da Marcha Contra o Aborto, em Florianópolis.

Também comentaram sobre o assunto a parlamentar Maria Simone Fischer (MDB) e os colegas emedebistas Ronaldo Kohler e Vilmar Gums. Também os vereadores progressistas Cristiano Kormann, Jair Francisco Kohler, Ricardo José Schlindwein e Waldemiro Dalbosco se pronunciaram sobre o tema. 

Dalbosco esclareceu que a moção não é ao STF e sim aos nove ministros. “Claramente o resultado vai ser de nove a dois. STF que estaríamos mudando, não fosse o resultado das eleições presidenciais”, acredita.

Waldemiro ainda citou ministros e defendeu a ideia de que é vergonhoso o rumo que o país está tomando. “Várias decisões comentadas aqui, (no legislativo guabirubense) na semana passada, e provavelmente na semana que vem os índios virão reivindicar o centro de Guabiruba, Brusque e Blumenau. É tudo terra indígena. Acabaram com o marco temporal. Decisões tomadas com a constituição de 1988. Se ela (Moção 16/2023) não surtir efeito, pelo menos terá a nossa indignação e não nos calaremos a isso”, concluiu.

Na Ordem do Dia foram aprovadas moções de Apelo nº 15/2023 e de Repúdio nº 16/2023.

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