Foto: David T Silva

 

Os assuntos de destaque da última sessão ordinária da câmara guabirubense foram novamente a falta de linhas e abrigos nos pontos de ônibus e as obras de reforma da escola João Boos. A sessão foi realizada na terça-feira (12), véspera do recesso parlamentar. 

A vereadora Maria Simone Fischer (MDB) abriu a tribuna e reforçou as indicações da bancada que solicita à presidência da Câmara, para que envie ofício à empresa de transporte coletivo “Nosso Brusque”, com a finalidade de informar o itinerário dos ônibus. A vereadora justifica o pedido tendo em vista que comunidades como o Lageado Alto e Planície Alta não são atendidas com transporte público, assim como o Holstein, que deixou de ser incluída no itinerário. “O serviço está disponível para a empresa, ela que o faça com qualidade. Não estamos exigindo excelência e sim qualidade e que contemple a todos os cidadãos”, concluiu. 

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O vereador Ricardo José Schlindwein (Progressistas) assim como o parlamentar Ronaldo Kohler (MDB) e Vilmar Gums (MDB) solicitaram atenção da administração municipal sobre os itinerários e pontos de ônibus.

João Boss

O vereador Ricardo falou à tribuna sobre as obras da escola e relatou a visita com demais vereadores e administração municipal. “Estamos indignados em relação à situação em que se apresenta o colégio João Boos. A situação é bem complicada em dias de frio e chuva. É uma verdadeira novela a situação do colégio”, completou.

Em aparte, a parlamentar Simone comentou sobre uma conversa com a diretora da escola em que soube que as obras continuam paralisadas. “Esse é o nosso entrave. Tem que ser a nossa briga. Quando vai voltar? Eu ouvi que após o recesso, talvez tenhamos outra conversa com relação ao retorno das aulas, se essa empreiteira não voltar aos trabalhos”, relatou.

O vereador Alexandre Felipe Pereira (Progressistas) também abordou o tema relatando sua visita nas dependências da escola. “É assustadora a situação da escola nesse momento. Ainda existem alunos tentando aprender. Para mim, é impossível assistir a uma aula da maneira como estão tendo no colégio. Tentamos acompanhar aulas sem sucesso. O barulho é muito grande, não tem como ouvir um professor a cinco metros de distância”, relatou o parlamentar comentando que o descaso vem de anos e que deve ser cobrado do atual governo. 

“O que mais nos assustou foi o relato da diretora que informou que desde o início da obra apenas três pedreiros ou serventes trabalham. Isso sim é assustador. E como vai ficar pronto? Quanto tempo esses alunos vão ficar no ginásio tentando aprender alguma coisa?” falou.

O parlamentar também afirmou que a empresa que ganhou a licitação pediu aditivo três meses depois do início da obra. “A empresa nem gastou a metade do dinheiro e já está pedindo mais um milhão de aditivo. Isso é inadmissível”, completa e diz: “A revolta é de todos, não é só minha”, finalizou.

O presidente da Casa, Cristiano Kormann (Progressistas), também discursou em favor da comunidade escolar informando que não houve novidades em relação a continuação das obras. “Não consigo acreditar como o estado de SC consegue por 16 anos ter governadores sem a capacidade de conseguir melhorar a educação no estado, não é só sobre o colégio João Boos”, ressaltou.

Também na noite de terça-feira foi aprovado em regime de urgência o Projeto de Lei Ordinária nº 13/2022 do Executivo, que “institui no município de Guabiruba a política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva”.

A próxima sessão ordinária está marcada para 2 de agosto, às 19h, após o recesso de julho.



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