O empresário preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (27) encontra-se na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Brusque, conforme o delegado da Divisão de Furtos e Roubos de Cargas da Polícia Civil, Osnei Valdir de Oliveira, responsável pela ação que prendeu, além do empresário de Guabiruba, outros envolvidos com roubo de carga em Itajaí.
Conforme o delegado, a equipe cumpriu mandado de busca e apreensão referente a carga furtada no dia 1° de novembro. O material foi retirado de um caminhão do pátio e depois colocado um lacre falso no mesmo antes do feriado de Finados.
A Polícia Civil investigava esse furto, quando no no dia 17 de novembro, a Polícia Militar também chegou ao empresário guabirubense por causa de outra carga furtada. A PM realizava patrulhamento na BR 101 em Itajaí quando abordou um veículo Fiesta com placas de São João Batista. Após abordagem, foi verificado que havia um mandado de prisão ativo contra o condutor. Ele seria o autor de um furto ocorrido no último dia 13 na cidade de Itajaí.
Questionado sobre o delito, o abordado confirmou ser o autor. Relatou que utilizou o Fiesta pra fazer o furto do caminhão no pátio da cooperativa de caminhões que estava carregado de fios de tecidos. Também Informou que negociou a carga por telefone e que vendeu o material para uma empresa na cidade de Guabiruba. Na ocasião, o Grupo Especializado de Prevenção ao Crime (GepCrim) da PM deslocou até o local e encontrou 762 caixas de fios de tecidos dentro da empresa. O dono da empresa se apresentou posteriormente na Delegacia de Polícia.
Nesta quarta-feira (27), a prisão em flagrante ocorreu por conta da carga roubada no início de novembro. “Parte dos fios roubados já estava em processo de preparação das malhas”, informou o delegado. Segundo ele, a empresa fica no bairro Imigrantes e o empresário foi conduzido para a Unidade Prisional Avançada (UPA) pelo crime de receptação qualificada, cujo crime tem pena de três a oito anos de prisão.
Ele também orienta as pessoas para que exijam nota fiscal no momento da compra das mercadorias para que sejam dificultados os processos ilegais e reforça a importância das denúncias da sociedade para auxiliar a polícia no combate ao crime.