Diretor Geral da Instituição falou na tribuna sobre os impactos que as medidas de contingenciamento causam no IFC

Por cinco votos a quatro os vereadores guabirubenses rejeitaram a moção do Instituto Federal Catarinense (IFC), câmpus Brusque. A instituição pedia apoio dos legisladores contra as medidas de contingenciamento na educação pelo Governo Federal. Após adiarem a votação para esta terça-feira, 28, os parlamentares Harri Westarb Neto (DEM), Haliton Kormann (MDB), Paulo Gums (PP), Waldemiro Dalbosco (PP) e a presidente Rosita Kohler (PP)  votaram contrários à moção.

Em seu pronunciamento na tribuna, Harri Westarb justificou seu voto. “Se fosse para apoiar teríamos que fazer uma moção para todos os setores, por isso eu não aprovo. Em todos os outros anos houveram contingenciamento. A gente tem que aprender a viver com pouco. Se há necessidade, é preciso cortar. Não sou contra a educação, mas acredito que não haveria necessidade dessa moção”, afirmou.

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Votaram à favor da moção os vereadores Felipe Eilert dos Santos (PT), Cristiano Kormann (PP), Jaime Nuss (MDB) e Vilmar Gums (PSDB). Sobre a moção, Gums afirmou: “jamais vocês vão me ver subir aqui nesta tribuna para defender políticos a nível federal. Eu sou a favor desta moção”.

Hélio Maciel Gomes, Diretor Geral do IFC Brusque, falou na tribuna sobre os impactos que o contingenciamento vai ter na instituição, explicando a diferença entre os cortes dos governos anteriores e o deste ano. “Nos anos anteriores os cortes foram sobre os investimentos que iríamos receber, este ano é sobre o nosso orçamento anual. Ou seja, nos planejamos contando com este valor e já tivemos que imediatamente cortar em algumas áreas”, explicou Gomes.

Quem também usou a tribuna foi Fábio Lamartine, diretor administrativo do IFC Brusque, onde explicou que a instituição só tem em caixa suficiente para dois meses, já com os cortes anunciados nas visitas técnicas, no abastecimento e manutenção de veículos, jardinagem, utilização dos condicionadores de ar impossibilitando a instituição e os alunos de utilizarem estes serviços. Também foi reduzido o subsídio da alimentação dos estudantes, que corre o risco de ser extinto. “Se não recebermos os recursos até julho a instituição pode parar de funcionar completamente e, dependendo de quanto vamos receber, teremos que cortar o subsídio da alimentação dos estudantes também”, afirmou Lamartine.

Projetos Aprovados

Na oportunidade, os parlamentares aprovaram por unanimidade em votação única e caráter de urgência o projeto de lei nº 16/2019 que autoriza o Executivo receber a doação de um terreno situado na rua Alois Erthal, Centro, por parte de Valmor Geraldo Martins, para a criação de uma praça pública denominada Ivone Erthal Schlindwein. O nome da praça foi escolhido pelos familiares e vizinhos do doador.

Os parlamentares também aprovaram em segunda votação o projeto de lei nº 14/2019 que cria a Controladoria Geral do Município e revoga a lei municipal nº 861. O projeto já havia sido apreciado na última sessão e propõem a criação de um setor interno responsável por maior fiscalização do poder público.

Nas comissões

Os vereadores baixaram para a análise das comissões de Legislação, Justiça, Redação Final, Finanças e Orçamento o projeto de nº 03/2019 que altera o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Guabiruba. Sobre o projeto, o vereador Haliton Kormann (MDB) sugeriu aos colegas uma reunião com os engenheiros locais para sanar possíveis dúvidas e incluir melhorias no projeto. A reunião ainda não tem data definida.

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