A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Brusque continua investigando as circunstâncias em que ocorreram os crimes de tentativa de latrocínio e suspeita de estupro contra o jovem morador do Lageado Baixo, de 20 anos de idade, ocorrido no dia 18 deste mês. O delegado Alex Bonfim Reis, que comanda as investigações, divulgou nesta semana que teve acesso às conversas dos envolvidos, autor e vítima, confirmando que no dia do crime eles conversaram várias vezes através de um aplicativo de celular.

O delegado explicou que foi feita uma reconstituição do crime e a princípio o autor, um homem de 22 anos de idade, nega que tenha ocorrido o estupro. “Então, para apurar de forma efetiva se houve estupro ou não, algumas diligências foram realizadas e dentre as quais nós analisamos algumas conversas de telefone celular de autor e vítima, sendo o que a gente pode constatar neste momento, nesta análise, foi que o encontro entre autor e vítima foi um encontro programado”, confirmou o delegado da DIC.

Ainda, segundo a análise das conversas, ao longo do dia 18, a polícia obteve várias conversas entre eles na qual eles combinaram de se encontrar. “Inclusive havia menções de que o encontro teria como finalidade a prática de atos sexuais”, detalhou o delegado Alex Bonfim Reis. Todavia, apenas a análise das informações obtidas dos aparelhos celulares, por si só, não basta para que a polícia possa entender se houve ou não relação sexual e, caso ela tenha ocorrido, se ela foi consensual ou não.

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“Mas elas nos dão um norte já que o encontro entre eles foi programado, foi previamente estabelecido e tinha uma finalidade sexual. Se houve crime sexual vai depender da conjuntura de provas da continuidade das diligências que nós vamos realizar”, comentou o delegado.

Caso as investigações não indiquem efetivamente que ocorreu o estupro, ainda assim permanece o crime de latrocínio na forma tentada, que é um crime bastante grave. Na reconstituição, explicou o delegado, o autor confirmou que golpeou o pescoço da vítima e depois subtraído o carro dela. “Esta confissão já basta para assegurar a tentativa de latrocínio, sendo que o estupro ainda está sendo analisada a imputação deste crime ou não”, concluiu Alex Bonfim Reis, que ainda informou que caso ele seja absolvido do crime de estupro, ainda remanesce o crime de latrocínio na forma tentada, na qual o autor além de roubar ainda atenta contra a vida da vítima.

A vítima continua internada no Hospital de Azambuja e por este motivo ainda não foi ouvida pela Polícia Civil. Os laudos que podem confirmar se ocorreu o estupro também estão sendo aguardados para serem anexados ao processo.

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