Foto: Divulgação

O Zoobotânico de Brusque informou, na tarde desta terça-feira (30), a morte de cinco sagui-de-tufos-pretos no parque. Na sexta-feira (19) os animais foram encontrados mortos e todo o procedimento necessário foi feito. Quando ocorre morte de primatas em um zoo, a amostra de sangue deles devem ser enviadas ao laboratório central de saúde pública (Lacem), devido a doenças como febre amarela e raiva.

“O Parque Zoobotânico tomou todas as providências. Além do Lacem, enviamos as amostras dos animais para o laboratório de patologia da Udesc, que já nos descartou qualquer possibilidade de febre amarela ou raiva, a causa da morte foi toxoplasmose”, explica Carlos Alexandre Reis, diretor-geral do parque.

“A toxoplasmose é uma doença responsável por um grande número de mortalidade de primatas em cativeiros, por se tratar de uma infecção aguda e fatal”, finaliza Alexandre.

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A veterinária do parque, Milene Pugliesi Zapala comenta sobre os cuidados que o parque toma perante a doenças como essas. “Temos várias estratégias como protocolos aqui, como o pedilúvio, que evita que sapatos levem doenças e infecções para os recintos. Higienizamos todas as frutas que chegam para nossos animais. Temos armadilhas espalhadas, já que animais de vida livre acabam passando pelo parque. Temos controle de ratos, já que diversos roedores acabam aparecendo aqui devido as rações. Além disso, temos a vassoura de fogo, que é um lança-chamas capaz de matar as bactérias nos recintos”.

Milene também fala que depois do acontecimento o protocolo será mais rigoroso. “Nós estamos investigando a causa que carreou essa doença, mas, com certeza, após isso a gente será mais rigoroso na parte da medicina preventiva”, finaliza.

 

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