Esta semana foi assunto nas redes sociais o pronunciamento do deputado estadual João Amim, em sessão ordinária da Assembleia Legislativa (Alesc), em que ele falou sobre a reforma da Escola de Educação Básica Professor João Boos, que se arrasta desde 2013.
“Um caso muito grave está prejudicando os pais, alunos e professores da cidade de Guabiruba”, afirmou. O deputado também relembrou a morte do jovem Dalvan Willian Cavichioli, que completa cinco anos no dia 29 deste mês e entristeceu a comunidade.
Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Guabiruba de terça-feira (19), o pronunciamento na Alesc também foi assunto na tribuna pelo presidente Cristiano Kormann (Progressistas). “Acho que ele se sensibilizou mais uma vez, já aconteceu no passado uma cobrança dele. Venho hoje fazer jus ao deputado João Amim que fez mais uma vez defesa em relação a reforma da escola João Boos”, declarou.
Segundo a vereadora Maria Simone Fischer (MDB), existe uma indignação da população guabirubense nas redes sociais, com a situação dos educandários, em especial as Escolas de Educação Básica Carlos Maffezoli e João Boos.
“Nenhum deles (deputados) mente quando fala que já são anos que se pede uma atitude, que algo seja feito pelo João Boos. Colégio onde eu e a maioria dos vereadores estudou. Hoje nos dá um sentimento de tristeza ver aquele educandário assim. E são anos. Eu me pergunto: o que esses legisladores fizeram durante esse anos e porque só agora estão lembrando?”, questionou.
A parlamentar acrescentou que tem esperança em ver a reforma e se compromete ao dizer que não vai faltar cobrança de sua parte. “Fico muito triste quando vejo aquele auê, usando o nome de vítimas que tivemos lá dentro, como o jovem Dalvan William Cavichioli. Acompanhem, leiam o processo que o estado ganhou. Por incrível que pareça a família teve que ler e ouvir algumas coisas que eu acho que não mereciam, porque ele era uma pessoa dedicada, com compromisso. Esse menino tinha pulso firme, ideais e teve a vida ceifada e isso é trazido à tona novamente”, lamentou.
Em aparte, o vereador Alexandre Felipe Pereira (Progressistas), informou que tem a informação de que o edital para reforma da escola João Boos saiu de publicação por readequação de valor. Ele afirma que em entrevista do Coordenador Geral da Educação, Odair Bozio, que nas próximas duas semanas, acredita-se que seja publicado o novo edital. Ainda de acordo com o vereador, o valor está em torno de R$ 4,35 milhões.
Ordem do Dia
Na ordem do dia na sessão Legislativa, foram aprovados em primeira discussão e votação os Projetos de Lei Ordinária nº 26/2021, que “Autoriza o executivo Municipal a doar bem imóvel de sua propriedade à Associação de Moradores do Lageado Baixo, e dá outras providências” e nº 5/2021, que “Altera a lei nº 896 de 4 de dezembro de 2004, que denomina via pública municipal. Também houve a deliberação sobre a Moção de Pesar nº 20/2021.
Outros assuntos
O vereador Ronaldo Kohler (MDB), no uso livre da palavra comentou alguns casos de buracos nas vias e pediu atenção para as ligações de água efetuadas pela Guabiruba Saneamento em residências, pois afirma que há demora no reparo da via, como dois casos na rua Gruenerwinkel, no Aymoré.
Dentre outros assuntos, o parlamentar Wagner Fischer Westarb (MDB) falou sobre a qualidade do asfalto na revitalização da rua Guabiruba Sul e novamente sobre as calçadas, assunto recorrente levantado pelos moradores que cobram com bastante frequência o andamento da obra.
Cristiano Kormann, no uso livre da palavra explicou que esteve em contato com o secretário de Planejamento e foi informado que está sendo feito teste do ligante do asfalto para efetivação de laudo que deve atestar a necessidade de substituição em caso de o material não estar de acordo com normas técnicas.
Para a vereadora Simone, a fiscalização não pode ser feita somente por parte da empreiteira que executa o serviço. “A fiscalização tem de ser feita por quem paga pelo serviço, é assim que é na casa da gente”, justificou.
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